domingo, 11 de agosto de 2013

SUA VIDA MUDA QUANDO VC MUDA

SUA VIDA MUDA QUANDO VOCÊ MUDA (texto da internet)


Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar encontraram na 
portaria um cartaz enorme no qual estava escrito: 
"Faleceu ontem a pessoa que impedia seu crescimento na Empresa. 
Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas, depois de
algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando seu
crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o
defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma. Pois bem, no visor do caixão havia um espelho... e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: Você mesmo!
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida e, você é a única
pessoa que pode ajudar a si mesmo.

SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA,
QUANDO SUA EMPRESA MUDA,
QUANDO SEUS PAIS MUDAM,
SUA VIDA MUDA QUANDO VOCÊ MUDA!
VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

ALTO DO BODE

Localizado entre Antonio Bezerra, Henrique Jorge e Genibaú, periferia de Fortaleza, o bairro Autran Nunes é conhecido também pelo apelido de alto do bode. Mas também já foi chamado de Caoca e Alto do São Vicente 


Um bairro com muitos nomes, Autran Nunes, vive um tempo muito diferente de quando era chamado de Alto do Bode. Com um aspecto quase rural, ainda é possível brincar na rua com os amigos e conversar com a cadeira na calçada (Foto: ALEX COSTA) No início, era tudo barro vermelho. E muito mato. Autran Nunes chamava-se Alto do Bode. E a fama não era das melhores. Diziam que lá só dava ladrão. E gente morta aparecia vez por outra no meio dos arbustos. A dona-de-casa Raimunda Sousa de Carvalho, 82, mais conhecida como Dona Calunga, sabe bem da história. Foi uma das primeiras a chegar ao bairro. Sentada no alpendre de casa, na rua Professor Virgílio de Moraes, 364, ela foi encontrada por acaso pelo O POVO. Coisa do destino. E lá estava a memória viva da região. Moradora do Autran Nunes há mais de 40 anos (ela já perdeu as contas do tempo exato), Raimunda mudou-se para o bairro com o marido Raimundo Gomes de Carvalho, apelidado à época como Gás, e mais sete filhos pequenos. O lugar era quase completamente desabitado. "Era como no sertão. Só tinha muito era cobra. Nesse tempo era tudo deserto. Não tinha nem estrada. Só tinha uma casa na frente. Não tinha cerca, não tinha nada", lembra. 

No ido dos anos 1960, quando a iluminação do lugar era na base do botijão de gás, ela abriu um comércio que virou ponto de encontro. Segundo Raimunda, eram mais de 40 litros de refresco por dia que não davam conta da demanda. "Minha bodega era cheia de ladrão, mas eu não tinha medo não", conta. Nessa época, o bairro já era conhecido pela alcunha de Alto do Bode. Quem denominou, segundo Raimunda, foi o seu próprio marido (que morreu nos anos 1970 e hoje dá nome ao Centro de Aprendizagem e Integração de Cursos - Caic do bairro). Pelo menos uns 50 anos atrás, o casal morava ainda no bairro ao lado, o Antonio Bezerra, onde mantinha uma criação de cabras. Nesse tempo, o vizinho, que também criava bodes, sentiu falta de um par de novilhos. Deram conta de que os animais estavam amarrados no Alto do São Vicente (a região onde fica o atual Autran Nunes, que, num primeiro momento, ainda teve o nome de Caoca). Os novilhos não foram recuperados nem o ladrão localizado, mas a nova alcunha pegou (e o tom pejorativo também). Mais tarde, arrependido, finado Gás tentou de tudo para fincar o nome Alto do São Vicente com placas e faixas. Foi em vão. Depois, segundo Dona Calunga, o marido resolveu batizar o bairro com um novo nome: Autran Nunes, em homenagem a um juiz amigo. 

Ainda hoje o lugar é lembrado pelo antigo apelido. "Não gosto não. Isso discrimina demais. O nome certo é Autran Nunes", diz a líder comunitária Dalvina Linhares da Silva, 60, moradora há 32 anos do bairro, que recebeu o Vida & Arte Cultura, na sua casa, na rua Tomaz Cavalcante. Ela lembra que, por muito tempo, até mesmo os taxistas se negavam a entrar nas ruas do bairro. Na parada de ônibus, ela ouvia piadas. Hoje a líder comunitária garante que a situação é bem diferente. "Aqui é tranquilo. Já foi mais violento. Antigamente (entre anos 1970 e 1980) tinha um forró nessa rua (Tomaz Cavalcante) que matavam muita gente. Hoje é dentro do normal. De vez em quando, tem brigas. Em 15 dias, matam um. Onde corre droga, corre violência", diz. Mas nem todo mundo quer enterrar a história dos bodes. "Eu continuo até hoje, apesar de ter mudado para Autran Nunes, considerando Alto do Bode. Eu acho até bonito", diz a comerciante Cosma Souza Carvalho, 46, filha de finado Gás e Dona Calunga. Com duas filhas para criar, Cosma mantém um bar ao lado da casa da mãe, mas só vende cachaça até às 10 horas da noite para evitar qualquer transtorno. 

Apesar de tantas histórias de sangue, o bairro - que registra mais de 60 anos - parece uma cidadezinha de interior. Cadeira na calçada é o dia todinho. Conversa de comadre na janela e papo no pé do muro também. As pessoas ocupam as ruas. À pé, de bicicleta. Quase todo mundo se conhece. O horário da calmaria geral é ao meio-dia. O comércio fecha, as portas das casas também. Tudo fica na grade e no cadeado. É um silêncio só. Hora de almoçar e dormir um pedaço. (E proteger-se de qualquer tentativa de assalto, muito comum por essas horas). As construções modestas são todas coladas umas nas outras, formando uma paisagem irregular. A maior parte das casas é de alvenaria. Algumas de taipa são vistas às margens do rio Maranguapinho e da Lagoa do Genibaú. Nesta época do ano, quase todas as paredes estão pintadas pela propaganda de candidatos às eleições. 

Mesmo com o pouco tráfego de veículos, até as ruelas são asfaltadas. As principais vias são a avenida da Liberdade, a rua Professor Virgílio de Moraes (a única por que passa linha de ônibus) e a rua Tomaz Cavalcante (onde fica o posto de saúde, duas igrejas católicas e uma creche). O ponto de encontro do bairro é a Praça da Lagoa. Aos domingos, dizem que o lugar fica lotado. Toca funk e falta espaço para a criançada brincar. Fim de tarde, a caminhada é no calçadão do rio Maranguapinho, ainda que poluído. O ganha pão da população local é mesmo o comércio. Tem de tudo. Oficina de bicicleta, borracharia, mercearia, bares, salão de beleza, papelaria, lanchonete, miudezas em geral. Tem o Studio Fashion Hair, MG Variedades, Mercadinho Francisco, Drink´s Bar, Bar Márcio e Oficina O Gerardo, entre outros tantos, muitos de porta e janela. "Hoje o Autran Nunes está bonito. Tá mais diferente. Tem ruas abertas, quase todas no asfalto. Tem escola de 2° grau, posto de saúde, praça. Iluminação tem por todo canto, saneamento. Tem o calçadão, que tá muito bonito. Quem te viu e quem te vê", orgulha-se Dalvina, ao lado do marido Expedito Neri, 71, funcionário público aposentado, com quem criou seis filhos. 

À tardinha, o ritmo segue lento. Diante de um pôr-do-sol deslumbrante de alaranjado, a criançada brincava no parquinho na Praça da Lagoa do Genibaú, que divide um bairro do outro. Balanço, escorrega, campinho de futebol, pipa. O forró truava - sem incomodar ninguém - num bar do outro lado da rua, onde estava escrito na parede o agrado da casa: "panelada, sarrabulho, bisteca, caldo e calabreza" (assim com "z" mesmo). Um cavalo pastava sozinho na vegetação da lagoa, suja e quase seca. O churrasquinho começava a ser montado na calçada. O estudante Elineudo dos Santos, 10 anos, morador do bairro, era um dos que brincavam por lá. O menino posou para fotos com a camisa de Ronaldinho, número 10 da seleção brasileira de futebol. Como qualquer menino dessa idade, gosta de jogar bola. Logo depois da escola, a praça é o seu lugar. Dele e de tantos outros. Animados com a presença do fotógrafo, numa terça-feira qualquer, meninos e meninas posavam satisfeitos para as lentes. O dia se despedia e era hora de voltar. Com um bucólico Autran Nunes na cabeça. 

Fonte: Jornal O Povo

terça-feira, 19 de março de 2013

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O olho

“O olho é um farol de luz que flui e afecta profundamente cada uma das células do corpo, inundando-o com um chuveiro de vitalidade invisível. Quantas vezes já se viu forçado a virar a cabeça, só para encontrar alguém a olhar na sua direcção? A causa desta reacção é a percepção subconsciente da luz concentrada na sua direcção...”


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CC Attribution 2.0

Na consulta de iridologia


A consulta

Na consulta de iridologia, e para além das habituais perguntas – relativamente ao actual estado de saúde e queixas relevantes, profissão, ritmo de trabalho, dieta, funcionamento intestinal, qualidade do sono, rotina de exercício físico, ocupação de tempos livres, relacionamentos – o iridologista utiliza equipamentos tão diversos como lanternas, lentes de aumento, câmaras ou lâmpadas de fenda para efectuar um exame detalhado da íris. Através da observação de desenhos, raios, buracos, pontos ou mudanças de cores, o iridologista compara essas zonas da íris com gráficos que mostram a sua zona correspondente no corpo humano. Regra geral, as “tabelas ou mapas da íris” dividem esta em cerca de 90 zonas distintas. Diz-se, não raras vezes, que os “olhos são o espelho da alma” e, no caso da iridologia, não só se aplica (nomeadamente no diagnóstico de perturbações emocionais), como vai mais além, uma vez que as alterações reflectidas na íris são ainda um espelho das perturbações físicas de determinado órgão ou sistema.

Iridologia: diagnosticar através dos olhos

Na medicina natural e alternativa, a iridologia é uma forma de diagnóstico realizada através da observação da íris, uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Os historiadores apontam para a existência desta prática já na antiga China e Grécia, tendo sido divulgada e aperfeiçoada com mais afinco desde o século XVII.
Os olhos são as janelas do corpo?

Os iridologistas acreditam que, através da análise da íris, é possível fazer um check-up do nosso estado de saúde, descobrindo eventuais desequilíbrios. O corpo transmite à íris, através de sinais, marcas, alterações de cor e de padrões, um quadro clínico físico e/ou emocional da pessoa em questão. Uma técnica holística que permite “olhar para dentro do corpo” e verificar o funcionamento do organismo, descobrir quais as zonas mais fortes e quais aquelas que estão sobrecarregadas com toxinas. Porém, importa esclarecer que a análise iridológica não determina se uma pessoa sofre de determinada doença intestinal, por exemplo, mas alerta para a existência de alguma instabilidade ou inflação nesse órgão. Apresenta-se, acima de tudo, como um método de diagnóstico precoce e de prevenção, revelando a origem do mal-estar físico, psíquico ou emocional.

domingo, 6 de janeiro de 2013

NIM INDIANO


NIM INDIANO

O nim é uma planta de origem asiática, pertencente à família Meliaceae, natural de Burma e das regiões áridas da Índia (SAXENA, 1983). O nim (Azadirachta indica A. Juss) também pode ser encontrado com os nomes de neen, margosa, nime, lila índio, ou ainda por Melia azadirachta L.,Melia indica (A. Juss.) Brandis e Antelaea azadirachta (L.) Adelb. (KOUL et al., 1990).
É usada há séculos na Índia como planta medicinal, planta sombreadora e mais recentemente como inseticida, na produção de madeira e cosmético. Segundo MARTINEZ (2002), é conhecida há 5.000 anos e apresenta ação contra mais de 430 espécies de pragas que ocorrem em diversos países, causando múltiplos efeitos, tais como: repelência, interrupção do desenvolvimento e da ecdise, atraso no desenvolvimento, redução na fertilidade e fecundidade, e várias outras alterações no comportamento e na fisiologia dos insetos que podem levá-los a morte. Além disso, estudos vêm demonstrando que o nim é uma planta medicinal que pode ser usada como anti-séptico, tônico, vermífugo, na cura da diabetes, malária, problemas dermatológicos, combate a sarna, pulga e outras doenças (MARTINEZ, 2002).
Em vários países, incluindo o Brasil, essa árvore tem sido estudada para fornecer produtos alternativos aos agrotóxicos, como extratos de frutos, sementes, ramos e folhas, e para controlar pragas em culturas onde o uso de agrotóxico não é permitido, como no caso dos cultivos orgânicos.